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PARALISIAS CEREBRAIS

TRATAMENTO PARA P.C.

Dr. Jorge Márcio P. de Andrade

Há diversos profissionais que serão necessários na assistência de portadores de paralisias cerebrais, necessitando de uma equipe multiprofissional e interdisciplinar integrada para otimizar este tipo especial de atendimento. Os principais profissionais que prestam atendimento a crianças com PC são:

  • Assistentes Sociais
  • Terapeutas Ocupacionais (T.O)
  • Neuro-Pediatras
  • Fonoaudiólogos
  • Fisioterapeutas
  • Psicopedagogos
  • Psiquiatras infantis
  • Psicólogos
  • Educadores (Professores especializados em Educação Especial e Informática
    aplicada à Educação)
  • Psicomotricistas
  • Terapeutas Corporais

 

TRATAMENTOS IMPORTANTES:

 

  • Tratamento ortopédico especializado
  • Tratamento odontológico especializado
  • Estimulação precoce e cuidados Neonatológicos
  • Tratamento oftalmológico precoce
  • Intervenção com Educação Física especializada (Natação)
  • Hipoterapia (Equoterapia)

 

TRATAMENTOS INOVADORES E PESQUISAS

 

Neste tópico apresentaremos os tratamentos inovadores e as pesquisas de novas tecnologias e terapias (farmacológicas e outras) aplicadadas em portadores de paralisias cerebrais e outras dEficiências físicas.

Tratamento de Distúrbios de Movimento:

 

TOXINA BOTULÍNICA (nome genérico)
BOTOXª (nome comercial; Botulinum Toxin Type A)

A Toxina Botulínica é um potente bloqueador neuromuscular, que desde a década dos anos 80, na prática neurológica, vem sendo utilizada para o tratamento de espasticidades, distonias faciais, torcicolo espasmódico (doloroso) e disfonias espásticas. O seu primeiro uso terapêutico foi em oftalmologia, para o tratamento de estrabismos e blefaroespasmo (Scott, 1980).

A Toxina Botulínica é uma proteína produzida pelo "Clostridium botulinum", um bacilo anaeróbio, que secretando esta potente toxina, resistente aos sucos digestivos, pode em caso de contaminação de alimentos mal conservados, principalmente os enlatados, causar o "Botulismo", daí decorrendo a origem etimológica do termo: "botulus" = Salsicha (no latim). Esta neurotoxina atua através da inibição da liberação da acetil-colina (um neurotransmissor químico) nas terminações e junções musculares.

Após vários estudos e experiências controladas cientificamente, encontrou-se a utilização terapêutica desta toxina, transformando-a em um potencial e efetivo agente terapêutico para o tratamento de diversas síndromes neurológicas, inclusive as contrações musculares involuntárias, tão comuns aos portadores de Paralisias Cerebrais.

A terapêutica deve ser instituída por especialistas (neurologistas, fisiatras, ortopedistas, etc), por via intramuscular (injeções), em diluições salinas, sendo que a dose a ser injetada varia de caso a caso, dependendo da intensidade da contração muscular involuntária, da idade e da musculatura afetada do paciente. A indicação mais freqüente, em casos de paralisias cerebrais, são os músculos das extremidades inferiores (pernas, etc), que, quase sempre, interferem na marcha e na postura. O efeito das injeções deve ser monitorado por exames clínicos e por análise da marcha, ou dos ganhos e/ou melhoria da capacidade de relaxamento muscular adquirida após este tratamento.

Como toda inovação terapêutica, o seu uso deve ser restrito aos casos que tem indicação médica, e após avaliação acurada e individualizada de cada caso. Há trabalhos científicos que relatam a melhora dos pacientes em período de 2 a 3 dias, durando, em média, por 3 meses.

No Brasil, já contamos com sua utilização para tratamentos aplicados a diversos quadros, sendo que recentemente foi legislada a possibilidade de pagamento, através das Secretarias de Saúde, oriundo do Ministério da Saúde, para os pacientes que se dirigirem às Secretarias de Saúde mais próximas de sua residência, munidos de receita médica prescrevendo o produto, e um breve relatório escrito pelo especialista que acompanha o caso, descrevendo o distúrbio do movimento ou enfermidade, tempo de duração entre diagnóstico e início de tratamento e relacionando outros medicamentos que o paciente esteja tomando (Estas informações nos foram fornecidas pelo Laboratório ALLERGAN-FRUMTROST). O número da portaria é #102, da Secretaria de Assistência à Saúde, e foi publicada no Diário Oficial da União em 08 de setembro de 1995, em lista de medicamentos que recebem liberação de pagamento para seu tratamento assistido pelo Ministério da Saúde.

Relação de artigos recebidos e pesquisados pelo Banco de Dados DEFNET:

 

Management of Spasticity in Children with Botulinum-A-Toxin
(Internacional Pediatrics / Vol.9 / Suppl.1.1994)
Autores: Abe M Chutorian & Leon Root.

Botulinum Toxin in the Management of the Lower Limb in Cerebral Palsy
(Developmental Medicine and Child Neurology / 1994, 36, 386-389)
Autores: A.P. Cosgrove / I.S. Corry / H.K. Graham

Treatment of Spasticity using local injections of Botulinum Toxin (The Mount Sinai Medical Center)

Demonstration Skills Workshop series
Autores: Kathleen Albany et allii (Janeiro de 1995)

Terapêutica com Toxina Botulínica nos Distúrbios do Movimento (Medicus - Neurologia)
Autor: Marcello Augusto R. de Oliveira (1995)
Botox Update (Research Fact Sheet)
UCP (United Cerebral Palsy Research & Educational Foundation)
Dezembro de 1995



Maiores Informações:
Laboratório ALLERGAN FRUMTOST
Tel./Fax: (011) 829-4575 PHone: (011) 829-4077
Contato: Susanna Acel (gerente de produto)
São Paulo - SP

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Dr. Jorge Márcio P. de Andrade

 

 
 

 
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