A
Síndrome do Pânico
O
pânico é definido pelos especialistas como um distúrbio
psicossomático, cujo principal sintoma é um medo
irracional.
De
uma forma abrangente, o pânico assemelha-se a um ataque
de ansiedade neurótica, um mal característicos
dos grandes centros urbanos e, ao contrário das fobias,
manifesta-se em qualquer idade.
O
pânico se manifesta, em primeiro lugar, quando surgem
casos de medo intenso, geralmente breves, que começam
e terminam sem razão aparente. Em segundo, aparece junto
com diversos distúrbios físicos, considerados
específicos, como se fossem de indigestão ou infarto.
E em terceiro, o ataque aparece repentinamente, mesmo em pessoas
consideradas pelo médico como sadias e equilibradas.
Os
especialistas tratam o pânico orientados pelos sintomas
fisiológicos, embora o medo repentino seja mais subjetivo
do que real e os sedativos não constituam a cura total.
As mesmas características de um ataque de pânico,
por mais invariáveis e repetidas que sejam, revelam uma
natureza de várias faces e de difícil controle
terapêutico.
A
combinação dessas três manifestações
aumentam o pânico, e o resultado é uma confusão,
pois a pessoa retorna a si muito rápido, e o fato é
que esse estranho surto de terror pode atormentar o indivíduo
quando está só, passeando ou dormindo. Por isso,
às vezes é associado a fobias aos lugares abertos
ou fechados, mas a propensão comum é que seja
algo de projeção social.
Se
a pessoa tiver pelo menos quatro sintomas dos descritos a seguir,
estará ocorrendo um ataque de pânico.
- sensação
de asfixia,
- violentas
palpitações cardíacas,
- calor
ou calafrios,
- náuseas
e distúrbios instestinais,
- dores
fantasmas no fígado ou outras vísceras, podendo
até urinar involuntariamente,
dor de cabeça,
- medo
da morte,
- os
movimentos desaparecem ou então, como é freqüente,
a pessoa começa a correr para qualquer lado.
Como
curar o pânico
Para
curar o pânico se recorre, normalmente, agrave; psicoterapia
associada a medicamentos, como um método de resolver
o problema de forma mais harmoniosa. Como em tantos outros distúrbios,
os especialistas afirmam que a prevenção é
essencial e quanto antes se iniciar o tratamento do paciente,
melhor.
Há
alguns terapeutas que propõem a formação
de equipes interdisciplinares para o tratamento do pânico.
Essa equipe [médicos, sociólogos, sanitaristas]
agiria conjuntamente para aliviar os efeitos patológicos
produzidos pela vida nas grandes cidades e pelo estresse provocado
por excesso de trabalho. Resumindo, o pânico é
um distúrbio complexo que, apenas os remédios,
não conseguem curar.
Lúcia
Helena Salvetti De Cicco
Diretora de Conteúdo e Editora Chefe
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