Qualquer
médico pode tratar a depressão. Esta é uma
tendência que vem aumentando, já que se sabe atualmente
que a maioria das pessoas com depressão não vão
psiquiatra, ou seja, procuram um clínico geral, um neurologista,
um cardiologista e outras especialidades médicas.
Estes
profissionais estão cada vez mais estudando a depressão
e grande parte deles a tratam com sucesso. Nosso grupo desenvolveu,
inclusive, programas de computador que ajudam os profissionais
a diagnosticar o tipo e a intensidade da depressão na sua
própria clínica.
Os
psiquiatras são os especialistas que mais estudam e tratam
a depressão. Há inclusive psiquiatras que se dedicam
quase que exclusivamente a esta atividade, se tornando especialistas
em diagnóstico e tratamento dos transtornos depressivos.
Isto porque existem vários tipos de depressão e
a identificação correta do distúrbio irá
delinear a escolha do tratamento, o prognóstico da doença
e a necessidade de utilização de psicoterapia, associação
de diferentes medicamentos ou mesmo internamento.
Em
depressões leves e de curta duração, em uma
pessoa com boa estrutura psicológica e em circunstâncias
sociais favoráveis, uma simples psicoterapia pode ajudar
a recuperação completa do paciente em poucas semanas
e isto pode ser feito por um psicólogo ou clínico.
Nas depressões moderadas ou graves deve-se ter os cuidados
apropriados para evitar que o paciente cometa suicídio
e que a depressão seja logo tratada, devolvendo logo o
bem estar para que o paciente volte as suas atividades normais.
Portanto,
a escolha do profissional dependerá não só
da intensidade da depressão, mais também do tempo
de doença e da complexidade dos fatores emocionais e sociais
relacionados com o transtorno.
Não
existem exames diagnósticos na clínica atual para
quantificar os níveis de substâncias do cérebro
relacionadas com a depressão. O diagnósico se baseia
na entrevista e em exames complementares para avaliar se não
existe alguma condição física que esteja
provocando a depressão como, por exemplo, um hipotireoidismo.