Epilepsia é a tendência de se ter crises convulsivas. Podem existir várias causas para o surgimento das crises, sendo as mais comuns a criptogênica e a idiopática - situações onde não é possível detectar anormalidades anatômicas no cérebro, e na ausência de doença infecciosa do sistema nervoso. Em nosso meio, uma terceira causa passa a ter importância, que é a epilepsia causada pela neurocisticercose.
A manifestação da epilepsia é através das próprias crises.
O remédio com o nome comercial de gardenal é um dos anticonvulsivantes existentes no mercado. Existem vários.
Como todo medicamento, pode ter efeitos colaterais, portanto deve ser tomado com orientação médica.
O tempo de uso de anticonvulsivante é um assunto polêmico. Existem diversas opiniões a respeito. Existe a possibilidade de se fazer uso dos medicamentos por tempo indeterminado (pelo restante da vida) se o paciente assim o desejar, em comum acordo com o médico. Porém, geralmente a partir de cinco anos da última crise, o médico coloca para o paciente que existe possibilidade de se parar com a medicação, se assim o paciente desejar. Antes de cinco anos não é aconselhável. Lembrar entretanto, que uma vez que uma pessoa tenha tido uma crise convulsiva, ela terá em toda sua vida uma maior chance de apresentar uma nova crise, em comparação com uma pessoa que nunca teve. Ou seja, estatisticamente, o paciente epiléptico nunca volta a ter a mesma chance de ter crise que a população em geral - sua chance sempre vai ser maior.