Prezado
Ronaldo: as raízes históricas das obsessões e compulsões estão
entre os fenômenos somáticos reconhecidos há mais tempo, ou seja,
desde 1467. Apesar da crescente disponibilidade de tratamento
eficazes, os casos mais graves representam um desafio terapêutico.
São necessários entendimentos de estudos biológicos, teoria psicodinâmica,
dinâmica familiar, genética etc. Necessário o diagnóstico diferencial
e importante uma boa avaliação neurológica, psiquiátrica e investigações
adicionais sob recomendação médica.
Recomendo
o tratamento farmacológico e a psicoterapia individual de orientação
analítica.
O
rumo das pesquisas inclui, entre outros, investigações farmacológicas
aprimorando o entendimento sobre a neurofisiologia da serotonina
e seu papel no TOC, o estudo dos neuropeptídios etc, as linhas
de investigação genética sem esquecer a terapia familiar.