|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
-
Câncer Infantil
-
- O
câncer no Brasil atinge, entre 12 e 13 mil crianças,
anualmente. Sessenta por cento dos casos podem ser curados,
mas apesar disso, a doença ainda registra números
alarmantes, representando no País a terceira causa-morte
de crianças entre um e 14 anos de idade. Isto acontece,
porque, nem metade crianças com câncer chegam
aos centros multidisciplinares de tratamento de câncer.
- Apesar
de não poder ser prevenido como os cânceres em
adultos, o câncer infantil é mais sensível
aos tratamentos e por isso mais fácil de ser curado,
porém a grande arma contra o câncer infantil
é o diagnóstico precoce. Mudanças de
atitudes, hábitos ou disposição nas crianças,
geralmente devem ser investigados. Como os cânceres
da infância não esfoliam e raramente sangram,
não existe um método de detecção
precoce.
- Os
cânceres infantis, quando no início, são
facilmente confundidos com patologias menores, comuns em crianças.
A presença de gânglios, por exemplo, pode denunciar
um linfoma ou leucemia: a barriguinha volumosa pode indicar,
ao invés de uma verminose, a presença de tumor
no rim ou alças intestinais; enquanto dores de cabeça,
inchaços ou distúrbios de visão prolongados,
também podem sinalizar algum tipo de câncer.
- O
diagnóstico tardio, além de exigir um aumento
na intensidade do tratamento, pode causar um número
maior de seqüelas, como amputações e diminuição
na qualidade de vida, além do óbito.
- Entre
os cânceres mais comuns entre as crianças estão
as leucemias, os linfomas e os tumores do sistema nervoso
central. Nas crianças, se compararmos com os adultos,
a doença apresenta uma evolução mais
rápida e na maioria dos casos, uma localização
mais profunda no organismo.
- O
tratamento é muito eficaz, pois o câncer infantil
é muito mais sensível à quimioterapia.
Este método age eficazmente sobre as células
em divisão, sendo indicado para cerca de 65% dos casos.
A quimioterapia pode ser associada, também à
cirurgia. Em alguns casos, entretanto, a melhor terapia é
a radioterapia
.
- Outra
forma de combate ao câncer infantil é o transplante
de medula óssea. Esse método permite que se
possa usar altas doses de quimioterapia. Estas dosesseriam
letais caso o paciente não tivesse a sua medula óssea
repousada, após a eliminação dos quimioterápicos.
- A
recuperação da medula pode ser feito através
de transplante autólogo, usando as células da
medula óssea do próprio paciente ou obtendoas
células-mães no sangue periférico; ou
por transplante alogênicos, a partir de doadores. Esses
métodos podem beneficiar pacientes que são muito
difíceis de serem curados pela quimioterapia convencional.
Essas crianças representam entre 20 e 30% do total
de crianças com câncer. Esta técnica normalmente
é realizada em outros países, mas o Brasil já
realiza o transplante em hospitais particulares.
Lúcia
Helena Salvetti De Cicco
Diretora de Conteúdo e Editora Chefe
|
|
|
|
|
Todos os direitos reservados.
Qualquer forma de reutilização, distribuição, reprodução ou publicação deste
conteúdo é expressamente proibida, estando sujeito o infrator às sanções
legais cabíveis, de acordo com a lei 9610/98. |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|