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Estabelecendo metas e Novos relacionamentos

A cada dia plantamos sementes daquilo que desejamos construir em nossas vidas. Consideramos e escolhemos atitudes, comportamentos, conscientes ou não, e assim tecemos nossa colcha de retalhos do cotidiano – história que não pode ser apagada, mas sim modificada e re-significada. Passado, presente e futuro estão intimamente relacionados nesta construção. O Passado é nossa história, carregada de significados, crenças, elaborações que trazemos para nosso presente. O presente é o momento em que podemos dar um novo sentido e modificar nossa história, elaborando e tecendo com novas cores nossa colcha. E o futuro é onde desejamos chegar, mas também o que podemos alcançar a partir do que somos e fazemos hoje.

Por vezes, no entanto, podemos perceber o quanto tecer nossa colcha é difícil: objetivos mal definidos e em desacordo com o que acreditamos, muitas vezes inconscientes, nos levam a agir em desalinho, de modo conflitante frente ao que somos e almejamos ter ou ser. Deixamos de construir oportunidades de crescimento em função do conflito entre o que somos, desejamos e, na realidade, fazemos. Experimente perguntar para você mesmo agora: Qual a finalidade de sua vida? Quais os seus objetivos? Quais as suas metas? Como tudo isto está relacionado com o que você é, com o que você acredita e com o que você deseja? Como clarificar tudo isto e perceber o que é mais importante agora? Por onde começar? Sim, logo surge a confusão, se não vivemos conforme nossas crenças. E como fica a realização, a concretização de nossos mais íntimos e valiosos desejos?

Você já parou alguns momentos para analisar como está vivendo, ou como todos vivem? Parece até que a insatisfação faz parte de nossas vidas, como o ar ou o sol. Na verdade, não estamos vivendo, estamos sobrevivendo. Sobrevivendo à enxurrada de incômodos, que a vida impõe, vida esta que nós mesmos planejamos, consciente ou inconscientemente. Vivemos neste modo, porque poucas vezes estabelecemos metas reais e positivas. Talvez por desconhecermos, ou por não valorizarmos, nossas características e valores. Ou então, porque nos deixamos levar pelo que nos foi imposto, ou pelo que surgiu mais facilmente, na nossa Sobrevivência.

Neste contexto, aceitamos as colocações de Viktor E. Frankel, do livro Essência da Liberdade, e aqui compartilhamos com você:

"Quando eu vivia num dos campos de concentração da Alemanha Nazista, pude observar que alguns prisioneiros andavam de barraca em barraca, consolando outros, distribuindo suas últimas fatias de pão. Podem ter sido alguns poucos, mas eles me ensinaram uma lição que jamais esqueci: Tudo pode ser retirado de um homem, menos a última de suas liberdades – escolher de que maneira vai agir, diante das circunstancias de seu destino."

Não há maior ultraje para um individuo que retirar-lhe a liberdade de ser e agir, mover-se e atuar, conforme lhe convier em Sua Vida. Viktor Frankel, vem pintar essa belíssima mensagem, onde apesar de todos os temores vividos naquela guerra, repleta de perseguições; apesar de toda insensatez contra indivíduos indefesos, alguns poucos escolheram uma maneira de ser e agir, escolhendo viver com dignidade consciente. Eles resolveram atuar, apesar de nenhum aparente espaço ou liberdade, agindo somente com aquilo que lhes foi deixado em suas mãos.

E depois disso tudo, reflito. Me pergunto: como sou e como ajo para atingir minhas metas? No meu intimo, uma oculta voz responde: Como você escolhe viver a Vida? Sua Vida!

Adriana Marques dos Santos

Psicóloga (CRP: 05/21755), Gestalt-terapeuta, especializada em Grupos pela Universidad de Barcelona. Ministra cursos e workshops visando facilitar a auto-gestão e o desenvolvimento de maior qualidade de vida. Atende individualmente e em grupos como Psicoterapeuta no Portal Violeta.

Marcio Zilli

Administrador de Empresas, com ampla experiência nas áreas de Informática, Organizacional e Desenvolvimento de Equipes. Ministra consultoria e cursos que desenvolvem e facilitam o planejamento e administração do trabalho.

 

 
 

 
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