O
Fator está presente em 40% dos casais inférteis.
Um
diagnóstico de infertilidade masculina deverá ser baseado
na avaliação de pelo menos duas amostras de sêmen com intervalo
acima de um mês entre as duas coletas.
Avaliação
de uma amostra de sêmen
Concentração
de espermatozóides
Concentração
de espermatozóides por mililitro de sêmen: valores normais acima
de 20 milhões de espermatozóides/ml de sêmen.
B-
Motilidade espermática
É
de grande importância como indicador no potencial de fertilização.
Graus
( A+B): maior ou igual a 50%
Grau
A: progressivo rápido (> 30% )
Grau
B: progressivo lento
Grau
C: móvel não progressivo
Grau
D: imóveis
Morfologia
espermÁtica:
É
de grande importância como indicador no potencial de fertilização.
Morfologia Estrita: é uma maneira bastante criteriosa
de analisar a forma do espermatozóide, proposta por Kruger
em 1986. Segundo este critério, avalia-se os epermatozóides
ovais.
Valores
normais: > 14% de formas ovais.
Vitalidade
-Valores normais: espermatozóides vivos acima de 50%.
Técnica
de coloração realizada para identificação
de leucócitos (células de defesa que surgem em
resposta a um processo infeccioso).
Normal
até 1 milhão de células redondas
Leucospermia:
mais de 1 milhão de leucócitos por militro de
sêmen sugere infecção espermática.
Teste
de Anticorpos:
Para
detecção de anticorpos, cuja presença prejudica
a motilidade dos espermatozóides.
Valores
superiores a 10% de espermatozóides comprometidos com
a anticorpos são considerados anormais.
Teste
de Penetração
Teste
de penetração espermática ou teste
de Alexander. Avalia a capacidade de penetração
dos espermatozóides em muco bovino (Penetrac - Serono
ou Muco Cervical Bovino)
Teste
de Kremer: para avaliar a capacidade de penetração
espermática dos espematozóides do cônjuge
no muco cervical da parceira, no período ovulatório.
Dra.
Maria Cristina Biazotti
Especialista em Reprodução Humana com formação
na Clinique Saint-Antoine, Rouen, França e Maternité
Port-Royal, Paris, França Mestra em Tocoginecologia Pela
Unicamp