Dr. Alessandro Loiola
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O termo “tensão pré-menstrual” foi criado na década de 1930 para se referir a um grupo de sinais e sintomas que surgem nas mulheres de maneira cíclica, atingindo seu ápice um a dois dias antes da menstruação e regredindo após a chegada do fluxo menstrual.
A TPM pode manifestar-se como dores de cabeça tipo enxaqueca, aumento do corrimento vaginal, ganho de peso por retenção de líquidos, dores vagas e generalizadas, alteração do apetite e dos hábitos intestinais, suor excessivo, acne, crises asmáticas, distúrbios alérgicos, desmaios e até mesmo convulsões nos casos mais graves. Os sintomas psíquicos – irritabilidade, agressividade, insônia, ansiedade, choro fácil, confusão mental e depressão – podem ser intensos o suficiente para prejudicar o desempenho das atividades habituais e de relacionamento.
Entretanto, os sintomas são leves a moderados na maioria dos casos, produzindo algum grau de incapacidade em 20-40% das mulheres – em 5%, o “ataque” de TPM é completamente incapacitante. A literatura médica nacional e internacional mostra que atos ilegais, principalmente crimes de violência, acidentes de trânsito, de trabalho ou domiciliares e suicídios são mais comuns em mulheres que sofrem de TPM.
A incidência da doença varia bastante: algumas pesquisas afirmam que cerca de 90% das mulheres sofrem de alguma intensidade de TPM em algum momento de suas vidas. A doença é mais comum após os 30 anos de idade e suas causas ainda não estão completamente esclarecidas, mas acredita-se que o distúrbio seja conseqüência de uma combinação de fatores hormonais, nutricionais e ambientais.
Não se deve confundir TPM com Dismenorréia. Dismenorréia significa literalmente “menstruação dolorosa” ou “difícil” e, embora manifeste-se no mesmo período do ciclo menstrual que a TPM, trata-se de um distúrbio diferente.
O tratamento da TPM se dá principalmente com o uso de medicamentos para aliviar os sintomas. Recomenda-se 20 a 30 minutos de exercícios aeróbicos por dia e dieta branda (reduzir sal, açúcar e alimentos com aditivos ou conservantes, e eliminar café e álcool nos dias de crise). O fumo deve ser abolido.
Fonte: BioInfo
Responsável Técnico: Dr. Alessandro Loiola, MD
Médico, especialista em Cirurgia Geral pela Santa Casa de Belo Horizonte.
CRMMG 30.278
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