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Antibióticos
 

Dr. Alessandro Loiola
|CRMMG 30.278

Os antibióticos são agentes que enfraquecem ou destroem bactérias, utilizados para tratar vários tipos de infecções bacterianas. Os vários tipos de antibióticos atuam (1) evitando a ocorrência de uma infecção ou (2) combatendo uma infecção já existente.

As classes mais comuns de antibióticos são: aminoglicosídeos, macrolídeos, penicillinas, tetraciclinas, e cefalosporinas.

Os antibióticos podem salvar vidas quando prescritos apropriadamente. Contudo, o uso indiscriminado destes medicamentos possuem sérias consequências e podem se contrapor à sua utilidade. Nos últimos 50 anos, desde quando os antibióticos foram administrados pela primeira vez, várias cepas bacterianas tornaram-se resistentes aos antibióticos que anteriormente eram capazes de controlá-las ou destruí-las.

Apesar de terem sido encontradas na natureza ou produzidas quimicamente literalmente milhares de drogas antibióticas, relativamente poucas se mostraram seguras e eficazes.

As pessoas alérgicas a antibióticos devem comunicar este fato aos seus médicos, antes de serem submetidas a qualquer tratamento. Uma reação alérgica pode levar a um choque anafilático potencialmente fatal. Mesmo a mais tênue reação pode ser muito séria e deve ser acompanhada por um(a) médico(a).

Aminoglicosídeos

Agem interferindo com a formação de proteínas pela bactéria. São tipos de antibióticos aminoglicosídeos: gentamicina, amicacina e tobramicina. Os efeitos colaterais podem incluir danos aos nervos da audição e equilíbrio e lesões renais.

Macrolídeos

Atuam interferindo na formação de proteínas bacterianas durante a multiplicação. A Eritromicina é um macrolídeo. Um dos principais efeitos colaterais é a dor de estômago.

Penicilinas

Descobertas em 1928 por Sir Alexander Fleming, atuam danificando as paredes celulares da bactéria invasora, à medida em que a bactéria se reproduz. As penicilinas G e V são largamente usadas para infecções estreptocócicas. As penicilinas de amplo espectro, como a ampicilina e a amoxacilina, são utilizadas em várias infecções causadas por organismo gram-negativos. As reações de hipersensibilidade, como febre ou rash por exemplo, são os sintomas colaterais mais comuns das penicilinas. Reações alérgicas graves (anafilaxia) raramente ocorrem, mas podem ser fatais.

Tetraciclinas

Ativas contra vários tipos de bactérias e outros microorganismos, atuam evitando a produção de proteínas pela bactéria invasora. A doxicilina é um tipo de tetraciclina. Os efeitos colaterais da terapia com tetraciclinas incluem irritação do trato gastrointestinal, sensibilidade da pele à luz solar, e lesão do fígado e dos rins. Este grupo de medicamentos não deve ser administrado nos últimos 4 meses de gravidez, tampouco em crianças antes dos 8 anos de idade. Pode ocorrer descoloração permanente dos dentes.

Cefalosporinas

Antibióticos ativos contra um amplo espectro de bactérias. Da mesma forma que as penicilinas, elas interferem com a formação da parede celular das bactérias. Os efeitos colaterais incluem rashes e febre. Algumas vezes, pessoas alérgicas a penicilinas também serão alérgicas a cefalosporinas.

Fluorquinolonas

Classe mais recente de antibióticos. São bem absorvidas oralmente, possuem um amplo espectro de ação e são bastante seguras. Estes antibióticos interferem com as enzimas bacterianas, e são frequentemente utilizadas para tratar infecções do trato urinário. As fluorquinolonas não devem ser utilizadas por crianças ou mulheres grávidas, pois podem interferir com o crescimento ósseo.

Responsável Técnico: Dr. Alessandro Loiola, MD

•  Médico, especialista em Cirurgia Geral pela Santa Casa de Belo Horizonte.
•  CRMMG 30.278
•  Staff e Membro da Comissão de Ética do Hospital Nossa Senhora Aparecida, BH.
•  Membro do Conselho Consultivo Editorial de E-Biomed Brazil ( www.ebiomedbrazil.com ).
•  Membro do Health Advisory Board - P/S/L Resarch Group ( www.pslresearch.com ) para conteúdo médico-científico em websites.
•  Membro da AMIA – American Medical Informatics Association (www.amia.org).
•  Membro da SBIS – Sociedade Brasileira de Informática em Saúde
•  Membro do CBTMS – Conselho Brasileiro de Telemedicina e Telessaúde ( www.cbmts.com.br )
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